A ação será nesta segunda-feira, a partir das 9h.
Anderson Bianchi/ Prefeitura de Santos
A ação será nesta segunda-feira, a partir das 9h.



Para conter o avanço da Chikungunya, a Prefeitura de Santos segue na próxima segunda-feira (22), a partir das 9h, com a nebulização (aplicação de inseticida) em imóveis do bairro Vila Nova, que já contabilizou dois casos positivos da doença neste ano, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue, zika e a febre amarela urbana.

Quinze agentes de combate a endemias vão atuar em quadras que compreendem a Praça Correia de Melo, Rua Itororó, Rua Martin Afonso, Rua Bittencourt, Rua Andrade Neves, Praça Tenente Mauro Batista de Miranda e Avenida Senador Feijó. Em caso de chuva, a ação é transferida para outra data.

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Com pulverizadores acoplados a uma mochila, dois agentes aplicarão o inseticida em determinados locais dos imóveis, em especial áreas abertas como quintais, frente e corredores.

No momento da aplicação, todas as pessoas devem sair do imóvel e retornar meia hora depois de terminado o serviço. Roupas devem ser tiradas do varal antes da nebulização. Alimentos, bebedouros e comedouros de animais devem ser guardados. Animais de estimação também não devem ser expostos. Portas e janelas devem permanecer abertas.

Preparação

Na semana passada, os agentes de combate a endemias realizaram a primeira etapa do bloqueio nessa região, com vistorias aos imóveis para eliminar criadouros ou situações que ajudem a acumular água, propícias para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, que deposita ovos em ambiente aquático.

Depois da eclosão dos ovos, o inseto continua na água em sua fase de larva e pupa, até atingir a maturidade, já com asas, quando está apto a picar alguém contaminado e, a partir daí, transmitir o vírus a outras pessoas.

“Seguimos atentos para proteger a população das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, mas destacamos que a aplicação de inseticida é feita mediante protocolos e nunca de forma indiscriminada. Os munícipes continuam sendo os nossos grandes aliados nesse combate, mantendo suas residências e locais de trabalho livres de situações que possam acumular água e, assim, se transformar em um criadouro do mosquito. Juntos, somos mais fortes”, esclarece Ana Paula Valeiras, chefe do Departamento de Vigilância em Saúde.

Casos

Com relação às doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, Santos confirmou 72 casos de dengue e seis de chikungunya em 2020. Não há registro de zika neste ano. Já a febre amarela urbana não é registrada no Brasil desde a década de 1940.

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