A capacidade de geração de caixa, medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização também apresentou alta.
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A capacidade de geração de caixa, medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização também apresentou alta.


Impulsionada pela movimentação de cargas, a Santos Port Authority (SPA) registrou receita líquida de R$ 261,1 milhões no segundo trimestre de 2020. A alta é de 12,2% sobre o mesmo período de 2019.

No intervalo abril-junho, o Porto de Santos movimentou 38,8 milhões de toneladas, crescimento de 17,2% na comparação anual. De acordo com a SPA, isso é reflexo, especialmente, das exportações do agronegócio e do câmbio favorável às vendas externas.

A continuidade das ações focadas na racionalização de custos e aumento da receita, em busca de ganhos consistentes para a melhora da sustentabilidade econômico-financeira, resultou em um lucro bruto de R$ 179,7 milhões, alta de 24,1% sobre o mesmo intervalo de 2019, com avanço da margem bruta em 6,6 pontos percentuais, para 68,8%.

A capacidade de geração de caixa, medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), também apresentou alta significativa. Ajustado por efeitos extraordinários, o Ebitda cresceu 18,4% e atingiu R$ 118,1 milhões, com margem de 45,2% - avanço de 2,4 pontos percentuais.

O desempenho na receita aliado aos ganhos de eficiência e reduções de gastos levaram a SPA a registrar lucro líquido de R$ 43,7 milhões no trimestre, quase 5 vezes os R$ 8,8 milhões do segundo trimestre de 2019.

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No semestre, a SPA também obteve resultado positivo na última linha do balanço. O lucro líquido do acumulado do ano até junho atingiu R$ 80,3 milhões, alta de 26,4% sobre janeiro-junho de 2019.

“É um resultado muito relevante especialmente devido ao contexto macroeconômico, de crise pandêmica e grandes desafios para a economia. Enquanto muitos setores estão sofrendo fortemente com a crise, o Porto apresenta crescimentos operacional e financeiro robustos. Estamos focados em fazer a lição de casa, sendo diligentes e austeros com os recursos públicos, ao mesmo tempo em que preparamos a companhia para a desestatização. Mas é fundamental destacar que temos desafios importantes pela frente, como por exemplo os gastos com a dragagem de manutenção, cujos serviços tiveram início em junho e afetarão os resultados a partir do segundo semestre”, afirmou o diretor de Administração e Finanças da SPA, Marcus Mingoni.

Eventos Subsequentes



No fim de julho, o Ministério da Infraestrutura aprovou o novo Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ) do Porto de Santos, que permitirá a modernização do complexo portuário, ao planejar estrategicamente a ocupação das áreas públicas pelos próximos 20 anos.

A concretização do plano consolidará áreas para a clusterização de cargas e viabilizará o aumento da participação do modal ferroviário, representando um avanço para a cadeia logística nacional e propiciando um salto de eficiência, economia de escala e produtividade, elevando a capacidade do complexo santista em aproximadamente 50% até 2040.

Com investimentos estimados de aproximadamente R$ 10 bilhões, a maior parte nos próximos cinco anos, a previsão é que sejam criados cerca de 60,4 mil empregos.

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