Por causa da confirmação de dois casos positivos de chikungunya na Ponta da Praia, alguns imóveis do bairro receberão inseticida nesta segunda-feira (20), a partir das 9h. Eles ficam no entorno da residência de duas pessoas da mesma família que testaram positivo para a doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue, zika e febre amarela urbana. Em caso de mau tempo, a ação será transferida para outra data.

Partindo da Praça Engenheiro José Rebouças, o inseticida será aplicado nos imóveis localizados nas três quadras mais próximas, que inclui a Avenida Fernando Costa, Rua Vereador Henrique Soler, Rua Amélia de Leuchtemberg, Rua André Rebouças, Rua Venâncio José Lisboa e Rua Maria Máximo.

Os moradores dessas localidades já foram orientados sobre nebulização pela equipe de Informação, Educação e Comunicação (IEC), da Secretaria de Saúde, durante mutirão realizado no bairro na última quarta-feira (15).

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Os imóveis que serão nebulizados já foram vistoriados e eventuais situações com acúmulo de água e focos com larvas eliminados, cumprindo, assim, a primeira parte do protocolo de aplicação de inseticida.

“O bloqueio com inseticida é a estratégia adotada pela Secretaria de Saúde de Santos em bairros onde foram confirmados casos de chikungunya. Ao combater o mosquito na fase adulta, em que ele está transmitindo a doença, esperamos conter a circulação do vírus”, explica Leticia Schleder, chefe da Seção de Controle de Vetores.

Mutirão de vistoria

A Ponta da Praia registrou 7 casos confirmados de dengue e dois de chikungunya em 2020. No dia 15, o bairro recebeu a primeira das três ações de intensificação contra o mosquito Aedes aegypti previstas para o local.
Realizado em parte do bairro, o mutirão com 63 agentes de combate a endemias vistoriou 1.746 imóveis e eliminou 39 focos com larvas de mosquito.

Casos

Com relação às doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, Santos confirmou 98 casos de dengue e nove de chikungunya em 2020. Não há registro de zika neste ano. Já a febre amarela urbana não é registrada no Brasil desde a década de 1940.

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