
Dezessete jovens profissionais de saúde iniciaram, nesta segunda-feira (1º), o período de residência na Secretaria de Saúde (SMS) de Santos . Eles atuarão pelo período de 2021 a 2023 junto a equipes de Saúde da Família , nas policlínicas.
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Esta é a quarta turma de residentes da SMS e é formada por quatro médicos e 13 outros residentes das áreas de Educação Física, Farmácia, Nutrição, Enfermagem, Psicologia, Odontologia e Serviço Social. Os residentes atuam sob supervisão em consultas, atividades de saúde coletivas, visitas domiciliares e reuniões de equipe. Além da parte prática, todos têm atividades teóricas ao longo da formação. Ao todo, durante os dois anos de atuação, são 5.760 horas de carga horária.
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Para marcar o início das atividades, os residentes foram recebidos pelo secretário de Saúde, Adriano Catapreta, e assistiram à aula magna “As residências em saúde no SUS em Santos e o papel estruturante da Atenção Básica”, ministrada pela professora doutora Virgínia Junqueira, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
O presidente da Coordenação de Residência Médica da SMS, Marcos Calvo, explica que as residências são o modelo de especialização considerado o melhor, por unir teoria e prática. “É um processo de aprendizagem que prepara os residentes para o mercado de trabalho. E o SUS é o maior mercado de trabalho da área da saúde no Brasil”.
Tatiana Moreira, coordenadora do Programa de Residência Multiprofissional em Atenção Primária à Saúde, destaca a via de mão dupla de uma iniciativa como esta. “Para nós, significa receber um profissional estimulado e que também incentiva a qualificação geral de toda a rede”.
Residentes
Daniela Latorraca de Angelis, residente de Educação Física, diz que pretende aprender mais sobre o SUS, trabalho em equipe e compartilhando os conhecimentos de sua área com as demais. “A Educação Física é um meio de promover bem-estar, saúde por meio da prevenção de doenças e inserção social no espaço coletivo”.
Caroline da Silva Farias, residente de Medicina, acredita que a área de Medicina da Família deveria ser bem conhecida por todos os médicos. “É onde mais aprendemos, seja no atendimento aos pacientes e também acolhimento a essas pessoas”.