O hospital de campanha da UPA Zona Leste será oficialmente desativado pela Prefeitura de Santos neste sábado (31) . Nos últimos dias, a unidade deu alta aos últimos pacientes e novas internações foram realizadas nos demais leitos de campanha municipais, localizados no Hospital Vitória , Complexo Hospitalar dos Estivadores , Complexo Hospitalar da Zona Noroeste , Santa Casa de Santos e Beneficência Portuguesa .

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Desde 25 março de 2021, quando precisou ser reativado, o hospital de campanha da UPA Zona Leste atendeu 328 pacientes nos 20 leitos de UTI e 5 de enfermaria. É importante salientar que, em caso de agravamento da pandemia, podem voltar a ser ativados.

Santos optou pela criação dos leitos de campanha em estruturas de saúde já existentes, de forma que, após o seu uso, toda a infraestrutura como a rede de gases medicinais instalada e os equipamentos seguisse à disposição da rede municipal de saúde.

"Estamos com uma taxa de ocupação geral dos leitos municipais para covid-19 em torno de 30%, o que nos permite este fechamento. Mantemos constante vigilância sobre os índices de internação e muito nos orgulha de ter oferecido assistência hospitalar a todos que necessitaram. O SUS de Santos tem feito a sua parte, ninguém ficou sem leito desde o início da pandemia e nos momentos mais graves, chegamos até a atender pacientes dos planos de saúde", rememora Adriano Catapreta, secretário municipal de Saúde.

Dessa forma, a partir deste domingo (1º), a UPA Zona Leste prossegue com a sua vocação inicial: o atendimento porta aberta para urgências e emergências.

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Outras ações

Além da abertura de leitos hospitalares, Santos investiu em outras frentes no enfrentamento à covid-19 que refletiram na diminuição da ocupação dos leitos hospitalares: ampliação da assistência, testagem e monitoramento dos casos positivos e avanço da vacinação.

Além das três unidades de pronto atendimento de Santos, os residentes em Santos podem realizar a testagem rápida com antígeno em 13 policlínicas. Os pacientes que testam positivo passam a ser monitorados diariamente por uma central telefônica, além de todos os seus contactantes serem testados. Em caso de agravamento da doença, são orientados a retornar para atendimento médico.

Santos possui ainda um ambulatório especializado em covid-19 na Coordenadoria de Controle de Doenças Infectocontagiosas, voltado a pessoas com mais de 40 anos, que tenham comorbidades ou imunossuprimidos. Conforme critérios clínicos, os pacientes terão acesso a triagem com consultas de enfermagem, com infectologistas, fornecimento de medicamentos, exames de sangue, tomografia e recebimento de oxímetros com treinamento de uso.

Por fim, Santos prossegue como a cidade com mais de 200 mil habitantes do Estado de São Paulo que mais vacinou proporcionalmente a sua população, conforme a plataforma Vacivida, do governo estadual.

Santos já aplicou 426.523 doses de vacina, das quais 289.923 para a primeira dose, contemplando 66,8% da população em geral e 84,3% dos vacináveis, isto é, pessoas acima de 18 anos.

Com relação às pessoas que já completaram o seu esquema vacinal, Santos aplicou 136.600 doses entre a segunda aplicação e a única, atendendo 31,5% da população geral e 39,7% dos vacináveis.

Pandemia não acabou


O enfrentamento à pandemia de covid-19 prossegue e os cuidados preventivos devem continuar: usar máscara, higienizar constantemente as mãos e evitar aglomerações.


"Temos uma cobertura vacinal superior a 90% com a primeira dose em cada uma das faixas etárias já contempladas, o que muito nos anima porque mostra que a população santista adere à campanha de vacinação, o que é importante para diminuir a circulação do vírus. Porém, ainda não é o momento de baixar a guarda", destaca Adriano Catapreta.

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