Operação Relíquia reúne autoridades das três esferas para monitorar cargas perigosas
Divulgação/Ibama
Operação Relíquia reúne autoridades das três esferas para monitorar cargas perigosas


A Operação Relíqua , que vai mapear cargas perigosas no Porto de Santos , teve início na tarde desta segunda-feira (21). O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis ( Ibama ) criou a operação após a explosão no Porto de Beirute, no Líbano, para checar como estão os terminais da cidade brasileira.

A ação deve durar cerca de três semanas e terá outras autoridades juntas ao Ibama na fiscalização na armazenagem do nitrato de amônio e de produtos perigosos . Serão vistoriadas cargas importadas que foram abandonadas ou retidas no cais santista e que poderiam causar danos ao meio ambiente ou à saúde da população .

O Ibama realiza fiscalizações com essa finalidade anualmente, mas por conta da explosão em Beirute - que pode ter sido causada por nitrato de amônio -, decidiu criar uma força-tarefa para realizar a varredura nos 52 terminais do Porto de Santos e em três empresas do Polo Industrial da cidade Cubatão . Fazem parte da Operação Relíqua o Corpo de Bombeiros, Exército e Marinha do Brasil, Antaq, Receita Federal, Defesa Civil, entre outros.

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"O Porto está seguro, ninguém precisa ficar alerta. Mas quando ocorreu o acidente em Beirute, o Ibama teve a ideia de fazer a vistoria preventiva e orientadora. Nós devemos um resposta para a sociedade que ficou impaciente com a situação que houve em Beirutre", explica a agente ambiental federal Ana Angélica Alabarce, responsável pelo Ibama na região.

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Ainda de acordo com Ana Angélica , a ação reunindo profissionais da região e de outros estados é inédita no Porto de Santos - que é o maior da América Latina . O cais santista é muito bem vigiado e monitorado, ainda segundo a agente do Ibama, mas a ação visa aumentar essas vistorias para saber se há alguma carga esquecida , como estão sendo armazenadas, como os resíduos são direcionados, entre outros.

"Nós convidamos as principais autoridades que teriam uma ligação direta com esse tema, as maiores autoridades e especialistas estão envolvidas. O Exército está realizando uma operação ligada à Relíqua há cerca de uma semana em 23 empresas. São ações de monitoramento e vistoria", completa Alabarce.

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